maio 08, 2007

Democratas?

Mais uma vez a direita brasileira tenta disfarçar seu discurso e práticas autoritárias, exemplo disso é a recente mutação do PFL, que passou a se chamar Democratas, ou DEM.

Mudança apenas no nome, já que os princípios do DEM permanecem os mesmos do ex-PFL, do ex-PDS e da ex-ARENA, partidos que sustentaram durante suas existências o que há mais atrasado na política brasileira, dando lugar em suas fileiras ferrenhos defensores de regimes autoritários. É bom lembrar que a ARENA foi o partido de sustentação da ditadura militar, que durante 21 anos impetrou à história brasileira uma longa noite de terror.

Mudaram o nome, mas algumas figurinhas carimbadas, como a do senador Antonio Carlos Magalhães, permanecem na legenda dando continuidade aos ataques histéricos ao projeto político representado pelo presidente Lula, antagônico ao ideário neoliberal defendido às claras pela agremiação.

Chamam de populistas as iniciativas tomadas pelos presidentes da Venezuela Hugo Chávez e da Bolívia, Evo Morales. Escondem, no entanto, que essas iniciativas têm melhorado a vida do povo pobre desses países, reafirmando a soberania nacional, tão vilipendiada pelo imperialismo ao longo dos últimos séculos e construindo a unidade latino americana.

Representante do atraso, a direita brasileira – que nada tem de democrata – tende a ser superada pelo curso da história. O povo de nosso país, como em muitos lugares do mundo, já não mais acredita nas falácias desse grupo político, fazendo com que a cada eleição seja reduzida a sua influência – fato que inclusive motivou essa última mudança.

Desesperados, tentam se “modernizar”, mas ainda presos a idéias atrasadas que os fazem estar em um campo oposto ao daqueles que defendem a construção de uma alternativa mais avançada para o Brasil. Do lado do povo, estão a audácia e a ousadia que garantirão o sucesso do governo de Lula e, que, alçando vôos ainda mais longos, buscarão saídas mais avançadas, com vistas à luta pelo socialismo.

Agora, só cabe à história enterrá-los de uma vez por todas.


por Caio Botelho, da direção estadual da UJS

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